Aqui há puzzles?

- “Truz, truz! Há puzzles nesta casa?” – Pergunta um jovem, do lado de fora, enquanto roda a maçaneta da porta e espreita para dentro.

- “É claro que sim!” – Digo com o maior entusiasmo, lembrando-me do melhor trocadilho para lhe responder e começo a cantar:

“Numa casa portuguesa fica bem,

Puzzles e peças sobre a mesa,

 E se à porta humildemente bate alguém

 Senta-se à mesa com a gente” – sorri.

“Desculpe estes meus modos ao recebê-lo, mas fico tão empolgada sempre que encontro outro entusiasta de puzzles como eu! Quero logo convidá-lo a juntar-se mim! Faça o favor de entrar e diga-me, o que procurava exatamente? Tenho a certeza que o vou conseguir ajudar” - Respondo na tentativa de perceber melhor o que pretende.

- “Procurava um puzzle diferente. Não estou certo do que desejo, apenas algo que me faça apaixonar novamente por esta mágica experiência” - Responde o jovem. Era possível notar a incerteza que pairava no seu ser, mas, juntamente com ela, também era percetível uma certa esperança em voltar a sentir o entusiasmado de montar um puzzle pela primeira vez. E, por isso, afirmei:

- “Na casa Cavallini, o difícil é encontrar um que não o apaixone” - Digo enquanto manuseio alguns Puzzles para lhe mostrar - “Desde as mais variadas flores, a animais, plantas ou objetos, todos eles têm impregnado um sentimento vintage, retro e intemporal que lhes confere um caráter exclusivo, único e requintado. Para além disso, estes adoráveis puzzles são embalados com o maior cuidado e dedicação! A sua embalagem é em formato de tubo e contém no seu interior uma imagem que serve de guia à montagem, um saco de musselina com cordão para manter todas as peças do puzzle juntas e não correr o risco de perder alguma. O facto de não ter plásticos é apenas mais uma razão para adorar estes desafiantes puzzles de 1000 peças” - Termino com um sorriso nos lábios que traduz o meu entusiasmo.

Na cara do jovem era fácil de notar a sua curiosidade enquanto os seus olhos vagueavam pelos quadros com puzzles emoldurados pela parede e os seus dedos sentiam a textura leve e macia das peças.

Após alguns minutos nesta imersão profunda, exclama:

- “Sinto-me como se tivesse viajado no tempo. Estas ilustrações, embora simples, carregam memórias e sentimentos profundos. Quero experienciar esta emoção a cada peça que encontro, quero sentir esse entusiasmo de novo” - Expressa o jovem, embora o seu olhar já tivesse falado por si.

- “Na Cavallini pretendemos captar a essência de épocas passadas, mantendo o desejo contemporâneo ainda bem presente” - Esclareci-lhe – “Já tem um favorito que queira arriscar levar para sua casa?” – Atrevi-me a perguntar-lhe.

- “Bem que me avisou que o difícil era não me apaixonar, deveria ter-lhe dado ouvidos” - Diz ele em tom de brincadeira e continua – “Este chamou-me à atenção, sou fascinado pelo universo” - Afirma enquanto pega no puzzle das Constelações.


- “Está com pressa? Quer experimentar montar um pouco antes de ir?“- Perguntei-lhe.

- “Aceito o desafio, é claro!” - Diz enquanto puxa um banquinho debaixo da mesa e se senta.

Naquele final de tarde deu-se o início uma amizade que teve como base um gosto comum: a paixão por algo único, exclusivo e que crie memórias. Antes de partir para uma nova aventura, o jovem presenteou-me com o cantarolar de uma canção que me tocou profundamente:

“É uma casa Cavallini com certeza,

é com certeza uma casa Cavallini”


Benefícios de fazer puzzles:



Os puzzles são ótimas formas de passar tempo de qualidade e diversão com quem mais gosta ou na sua própria companhia. No entanto, vai mais além do que isso e pode trazer inúmeros benefícios para a nossa saúde e bem-estar. Achamos pertinente dar-lhe a conhecer alguns deles:


Exercita habilidades mentais:


Quando fazemos um puzzle estamos a trabalhar o lado direito do cérebro, que é responsável pela formação do pensamento lógico e metódico, bem como o lado esquerdo, onde reside a criatividade e a imaginação. Como consequência, os puzzles desafiam o cérebro, o que faz com que desenvolvamos habilidades cognitivas como o pensamento crítico, a resolução de problemas, a memória, o reconhecimento de padrões e habilidades visuais.


Reduz a ansiedade e stress:


Durante a montagem de um puzzle conseguimos bloquear pensamentos intrusivos e indesejáveis, bem como abstrair-nos de problemas que nos possam causar ansiedade. Automaticamente sentimo-nos mais relaxados e somos capazes de relativizar as situações, olhando-as de outra perspetiva mais positiva. Eles proporcionam uma sensação de realização à medida que as peças se vão juntando, aumentando a nossa autoestima e o bem-estar emocional. Ao completarmos esta tarefa experienciamos uma sensação de satisfação e realização, devido à libertação de dopamina, um neurotransmissor muitas vezes chamado de “hormona da felicidade”, que desempenha um papel fundamental para o sistema de recompensa do cérebro.


Aumenta a concentração e memória:


Montar um puzzle requer paciência, persistência, dedicação e tempo. Ao juntarmos estas 4 características, o nosso cérebro focar-se-á na resolução do puzzle, e por isso, irá fixar cores e formas da peça para que encontremos o sítio exato onde esta encaixa. Dessa forma, para além de treinarmos a nossa concentração, estamos também a estimular a nossa memória, uma vez que o nosso cérebro irá memorizar a cor e forma da peça que queremos encontrar, mediante a observação da imagem guia que vem junto com o puzzle. 


Resolução de problema:



No processo de montagem de um puzzle é importante que usemos as nossas habilidades de resolução de problemas para encontrarmos a solução, elaborando diferentes abordagens, testando hipóteses, mudando de perspetiva, gerindo as nossas emoções etc. Esse facto faz com que usemos diferentes habilidades de raciocínio, pensando em soluções para resolver o problema, bem como a delinear estratégicas como agrupar por cores, começar pelos cantos ou observar o recorte da peça, para assim atingimos o objetivo final, que é completar o puzzle. Desenvolvendo esta capacidade, estaremos mais bem preparados para enfrentar e resolver conflitos na nossa vida quotidiana.


Agora que já conhece alguns dos benefícios inerentes à montagem de puzzles, a pergunta que lhe queremos deixar é: Qual é o próximo que o irá desafiar? 🦋


23 de abril de 2025
Havia algo especial nela, dentro da sua mala, havia sempre uma bolsa, mas não uma qualquer, era vintage, de tecido encorpado, coberto por flores em tons antigos, como se tivesse sido arrancado de uma ilustração botânica de uma enciclopédia esquecida no sótão de uma casa senhorial.
16 de abril de 2025
Lá no fundo, vi a minha tote bag preferida, aquela que usava quando saía sozinha, antes de me moldar para agradar aos outros. Peguei nela, coloquei lá um livro que andava a adiar ler há meses, um caderno e uma caneta, os meus fones, toalha, protetor solar e alguma comida e fui até à praia.
9 de abril de 2025
Passei por uma papelaria na Baixa e, na montra, reparei num caderno com uma capa ilustrada com gatos. Havia qualquer coisa nele que me chamou. Entrei, determinada. “Posso ver aquele caderno dos gatos que está na montra?”, perguntei à funcionária. “Claro que sim!”, respondeu com um sorriso. “Esse é novo por aqui, mas a marca tem modelos lindíssimos. Quer que lhe mostre mais?”
22 de março de 2025
Decidi emoldurá-lo e dar-lhe o destaque que merecia, numa das paredes da casa! Enquanto o preparava, reparei que no verso havia algo escrito. As letras estavam ligeiramente desbotadas, como se tivessem sido impressas há décadas, mas ainda perfeitamente legíveis: "Momentos captados pelas câmaras perpetuam no tempo! Dentro do baú, há uma caixa repleta de memórias que nunca ficarão esquecidas."
19 de março de 2025
Na cozinha, o meu pai reina. Adora cozinhar e experimenta receitas novas com o entusiasmo de um chef Michelin. Usa sempre um avental com cogumelos que lhe ofereci no aniversário, numa loja de artigo vintage, como ele.
5 de março de 2025
Descobri que às vezes, a felicidade está nos gestos simples. E que, de certa forma, todos estamos a tentar montar o puzzle da nossa própria vida — uma peça de cada vez, contudo quando o fazemos acompanhados, o caminho torna-se mais leve, e as imagens, mais bonitas.
26 de fevereiro de 2025
Rasguei o canto do envelope com cuidado, puxando o seu interior para fora. Um lápis caiu para o chão, antigo, com a madeira gasta e a ponta arredondada. Peguei nele e virei-o devagar. Na lateral, o nome "Beatriz" estava escrito a caneta, as letras quase apagadas pelo uso.
Postais de S. Valentim da Cavallini
12 de fevereiro de 2025
Desde pequena que sempre gostei de guardar e colecionar pequenas coisas, desde pedaços de papel, fotografias, bilhetes de cinema, conchas apanhadas na praia, a cartas nunca enviadas.
Flores e bloco de notas aderentes com flores da Cavallini
5 de fevereiro de 2025
Agora é o momento certo! Já há alguns dias que parecia que nada corria bem. O cansaço acumulado pesava-me nos ombros, e a sensação de impotência começava a sufocar-me.
toalha de cozinha da cavallini e um pão
29 de janeiro de 2025
O cheiro do bolo de laranja quente enchia a cozinha, misturando-se com o vapor do chá acabado de fazer.
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